Na língua portuguesa, algumas palavras precisam ser acompanhadas por outras que completem seus sentidos. Os termos responsáveis por completar nomes são chamados de complementos nominais. Já para adicionar informação a um verbo, nós usamos o complemento verbal.
Dessa forma, os verbos que precisam de outros termos são chamados de transitivos. Sem um complemento, eles perdem seus sentidos. Esses complementos são chamados de objetos que variam de acordo com a necessidade dos verbos. Porque os verbos podem ser diretos, indiretos ou os dois ao mesmo tempo.
O objeto direto não pede uma preposição.
Na tirinha, podemos observar a sentença “Você é o gato que comeu meu irmão”. O verbo “comeu” é transitivo direto, ou seja, seu objeto não precisa de preposição. Porque quem come, come algo. Sendo, então, “meu irmão” o objeto direto da oração.
Exemplo: Eu amo meu cachorro.
O verbo é “amo”. Para saber qual é o objeto, basta perguntar ao verbo: Quem ama, ama algo ou alguém. Não precisa de preposição, por isso é direto. No caso da frase, o objeto do amor é “meu cachorro”.
Objeto IndiretoO objeto indireto precisa ter uma preposição.
Na tirinha, podemos observar a oração “Eu não gosto de contas de matemática”. O verbo “gosto” é transitivo indireto, ou seja, seu objeto pede o uso de uma preposição. Porque quem gosta, gosta de algo. Sendo, então “de matemática” o objeto indireto da frase.
Exemplo: Ela precisa de ajuda.
O verbo é “precisa”. Para saber qual é o objeto, basta perguntar ao verbo: quem precisa, precisa de algo. A preposição “de” aparece, então é indireto. No caso da frase, o objeto de precisar é “de ajuda”.
Objeto Direto-IndiretoNesse caso, o verbo tem dois tipos de complemento verbal: um que pede preposição e o outro que não necessita dela.
Na tirinha, podemos observar a frase “E você queria que me ensinassem a escrever numa aula só?”. O verbo “ensinasse” é transitivo bitransitivo, ou seja, ele tem dois objetos: um direto e um indireto. Porque quem ensina, ensina algo a alguém. Portanto, “a escrever” é o objeto direto, pois não tem preposição, sendo “a” um artigo. E “me” o objeto indireto, pois quando colocado depois do verbo ficaria “a mim”.
Exemplo: Eu ofereci meu coração para ela.
O verbo é “ofereci”. Para saber diferenciar os objetos, é só perguntar ao verbo: quem oferece, oferece algo para alguém. Esse “algo” é o objeto direto, enquanto “para alguém” é o objeto indireto, uma vez que carrega a preposição “para”.
Então, o objeto direto da oração é “meu coração” e o indireto é “para ela”.
Objeto PleonásticoEsse é o complemento verbal que repete o objeto, quase como uma redundância, para chamar a atenção.
Exemplo: A bola, o jogador a chutou.
A partícula “a” em “a chutou”, faz referência à “bola”. Portanto, é como se disséssemos a palavra “bola” duas vezes e ela, na segunda parte, seria o objeto. A frase poderia ser simplificada em “O jogador chutou a bola”.
E aí? Essa matéria te ajudou a entender um pouquinho mais a gramática? Nosso site tem outros textos super interessantes seguindo esse mesmo tema. Então, confira Verbos de ligação – o que são, verbos transitivos, intransitivos e predicativo.
Fonte de imagem: Gilmar Ferreira, Mundo Letras, Deviante, Portal do Professor, Português da Depressão.
Fontes: Toda Matéria, InfoEscola, Mundo Educação.
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