Esta é Yulia Gorina (ao centro), hoje com 24 anos. Ela desapareceu misteriosamente em um trem na Europa Oriental em 1999, enquanto seu pai dormia. De alguma forma, ela foi parar 800 km distante do destino do trem e sua família nunca mais a encontrou. Agora, o reencontro finalmente aconteceu
O trem partia de Minsk para Asipovichy, ambas cidades da Bielorrúsia, uma ex-república soviética
De alguma forma, ela foi parar em Ryazan, na vizinha Rússia, três semanas depois
Para você ter uma ideia, o Google Maps coloca uma viagem entre as duas cidades com uma demora de 11 horas de carro, em um trajeto de 931 km, passando por Moscou
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Como as autoridades do país não conseguiram refazer o trajeto dela, a família não conseguiu ser localizada
Como resultado, Yulia foi colocada pra adoção e foi criada por uma família na Rússia
Seu novo namorado, Ilya Kryukov, 31 anos, resolveu a questão com algo trivial: uma rápida pesquisa na internet
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Um teste de DNA feito recentemente comprovou o parentesco e seu pai "pediu perdão" por perdê-la tanto tempo atrás
Viktor e Lyudmila Moiseenko, os pais biológicos dela, hoje com mais de 50 anos, afirmam tê-la procurado por todo esse tempo com autoridades policiais e o governo bielorrusso
Durante as buscas, eles até acabaram suspeitos de matá-la, em um caso reaberto em 2017, quando passaram pelo detector de mentiras
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O reencontro foi em uma delegacia em Maryina Horka, na região central da Bielorrússia
Durante anos o casal percorreu inúmeras linhas ferroviárias procurando e perguntando sobre a filha, com respostas negativas
A única coisa que Yulia lembra foi ter viajado com um casal misterioso, que provavelmente nunca será identificado (se é que ele existe)
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Agora mãe de Kristina, Yulia disse à imprensa local que está feliz de ter resolvido esse capítulo da vida dela
Enquanto alguns se perdem num trem, outros se casam com uma estação de trem, como uma americana da Califórnia. Veja a seguir!
A mulher acima é casada com a estação de trem Santa Fé, em San Diego, na Califórnia, desde 2015. Um história que atravessou décadas até correr livremente sobre os trilhos do amor
Carol Santa Fé, 46, lembra que foi arrebatada pela estação quando tinha apenas 9 anos: "O nome dela é Daidra", revela, em entrevista ao tabloide inglês Daily Mail
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Todos os dias, ela faz uma viagem de ônibus de 45 minutos para encontrar o amado ou amada — o gênero não fica claro durante a entrevista
"Quando chego lá, digo 'olá' para ela. Então ando pelo quarteirão, circulando ao redor dela, tentando não deixar ninguém perceber que estou falando", conta
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"Há um pedaço particular onde duas paredes se encontram. Vou lá para tocá-la, o que faço encostando minhas roupas"
Para Carol, esse simples gesto faz com que sinta Daidra segurando-a e beijando-a
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O relacionamento entre as duas é completo: "Tenho sexo com Daidra em minha mente quando estou lá". Mental, porque, de acordo com a própria, também não faria isso com um humano em público
Carol também revelou gostar dos trens acelerando os motores: "Isso me excita." Ela conta que já amou um humano uma vez, com quem ficou por 18 meses
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"Mas não deu certo. Me senti incrível quando entrei em um relacionamento com Daidra, porque ela disse que nunca iria me deixar", finaliza
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