A sonda chinesa Yutu-2 encontrou uma substância gelatinosa de cor estranha na superfície do lado oculta da Lua, em uma área vitima de um recente impacto. A informação foi revelada pela Agência Espacial do país e está intrigando cientistas do mundo inteiro
*Estagiário do R7, com supervisão de Filipe Siqueira
A Agência Espacial Chinesa não divulgou imagens da substância e se limitou a descreve-la como tendo forma, cor e textura diferentes do restante da superfície do satélite
A sonda foi capaz de detectar o "gel" inspecionando a cratera com um sistema conhecido como Espectroscopia no infravermelho próximo (ou NIRS, na sigla em inglês)
A tecnologia é capaz de determinar a composição química de uma substância ao analisar as luzes que refletem sua superfície
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No entanto, é impossível determinar com exatidão o que é a matéria sem estudos mais completos sobre a sua origem
A falta de informações sobre o gel levou os cientistas a especularem sobre a possível origem do objeto
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De acordo com o site americano Space.com, o elemento pode ser vidro, criado pelo calor de o que quer que tenha atingido a Lua e deixado uma cratera no local
Enquanto nossos cientistas estudam essa descoberta aqui, a Yutu-2 continua investigando as áreas mais misteriosas da Lua
A agência espacial chinesa já havia chamado a atenção do mundo ao criar um "acampamento marciano" para testar como seria a vida humana no "planeta vermelho". Confira mais sobre essa história a seguir!
A CNSA, agência espacial do governo chinês, criou um 'acampamento marciano' para testar como seria a vida humana na superfície do "planeta vermelho". O projeto também expõe as intenções chinesas de uma possível visita ao quarto planeta do sistema solar
O acampamento foi instalado em Quaidam Basin, uma bacia árida chinesa com condições ambientais semelhantes as de Marte
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O projeto custou cerca de R$ 85 milhões aos cofres do governo chinês
O complexo irá receber 60 pessoas, que deveram realizar tarefas mirando uma possível colonização humana em Marte
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Wu Weiren, designer chefe do programa de exploração lunar da China, não escondeu os objetivos do país
"Conseguimos muitas conquistas nos últimos 60 anos, mas ainda estamos distantes das grandes potências espaciais do mundo", afirmou Weiren durante uma conferência pública
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"Precisamos acelerar nossas pesquisas. No ano que vem, lançaremos uma sonda até Marte e poderemos realizar coletas importantes", concluiu
O projeto reafirma o desejo Chinês de se colocar como grande potência na nova corrida espacial
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Em 2018, o país realizou um feito inédito ao pousar uma sonda no "lado oculto da Lua"
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